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O uso do aparelho auditivo em um lado deve acontecer somente quando a perda auditiva afetar apenas um lado, pois nem toda perda auditiva ocorre nos dois ouvidos. O uso de aparelhos auditivos nos dois ouvidos deve acontecer se a perda auditiva for bilateral. Isso melhora a compreensão, a localização dos sons e proporciona uma audição mais natural.

Para garantir um bom funcionamento e uma longa vida útil, os aparelhos auditivos precisam de cuidados diários. Esse cuidados incluem limpar o aparelho corretamente, trocar pilhas ou recarregar a bateria. É importante também consultar periodicamente seu fonoaudiólogo para ajustes e verificações técnicas.

A perda auditiva pode ter diversas causas. A exposição prolongada a ruídos altos, o envelhecimento natural, conhecido como presbiacusia, infecções no ouvido, acúmulo excessivo de cera, fatores genéticos e congênitos também podem influenciar. Além disso, o uso de certos medicamentos ototóxicos e traumas na cabeça ou no ouvido podem comprometer a audição.

Muitas pessoas demoram para perceber que estão perdendo a audição. Os sinais podem aparecer de forma sutil e progredir com o tempo. Dificuldade para entender conversas, principalmente em locais barulhentos, pedir para as pessoas repetirem o que disseram e a necessidade de aumentar o volume da TV ou do rádio são indícios comuns. O zumbido no ouvido, a sensação de que as pessoas falam baixo ou murmuram também são sintomas que merecem atenção.

Sim, em muitos casos a perda auditiva é progressiva. Por isso, é importante buscar tratamento o quanto antes para evitar impactos na qualidade de vida.

Sim! O tratamento depende da causa e do grau da perda auditiva. Algumas opções incluem aparelhos auditivos, implantes cocleares (em casos severos), cirurgias corretivas (para casos específicos). É importante consultar um médico otorrinolaringologista para saber quando tratar a perda de audição (como em casos de infecções ou acúmulo de cera) e quando o uso de aparelho auditivo é a melhor solução.

A perda auditiva não tratada pode aumentar o risco de demência, pois reduz a estimulação cerebral e pode levar ao isolamento social. A dificuldade para ouvir compromete a comunicação, diminuindo a atividade cognitiva e aumentando as chances de doenças neurodegenerativas. O uso de aparelhos auditivos ajuda a manter a estimulação cerebral e a qualidade de vida.